Adão foi transportado através de sucessivas gerações e viu o incremento do crime, da culpa e degradação,
porque o homem render-se-ia às suas fortes inclinações naturais para transgredir a santa lei de Deus. Foi-lhe mostrada a maldição de Deus caindo cada vez mais pesadamente sobre a raça humana, sobre os animais e sobre a Terra, por causa da contínua transgressão do homem. Viu que a iniquidade e a violência aumentariam constantemente; contudo em meio a toda maré da miséria e infortúnio humanos, existiram sempre uns poucos que preservariam o conhecimento do Deus e permaneceriam imaculados em meio à degeneração moral prevalecente. Adão foi levado a compreender o que o pecado é: transgressão da lei. Foi-lhe mostrado que a degenerescência moral, mental e física seria para a raça o resultado da transgressão, até que o mundo se encheria com a miséria humana de toda espécie.
Os dias do homem foram encurtados por seu próprio curso de pecados na transgressão da justa lei de Deus. A raça foi afinal tão grandemente rebaixada que parecia inferior e quase sem valor. Os homens foram em geral incapazes de apreciar o mistério do Calvário, os grandes e elevados fatos da expiação, e o plano da salvação, por causa da condescendência da mente carnal. Contudo, não obstante a debilidade, e enfraquecimento do poder mental, moral e físico da raça humana, Cristo, fiel ao propósito pelo qual deixara o Céu, mantém o Seu interesse pelos fracos, desvalidos e degenerados espécimes de humanidade, e convida-os a ocultar nEle suas fraquezas e grandes deficiências. Se viverem e Ele, suprirá todas as suas necessidades.
WHITE, Ellen G. História da Redenção. CASA Publicadora Brasileira. Página 48-50.
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