Ele não se arrependeu de sua rebelião porque visse a bondade de Deus da qual havia abusado. Não era possível que seu amor por Deus da qual havia abusado. Não era possível que seu amor por Deus tivesse aumentado tanto desde a queda, que o levasse a uma alegre submissão e feliz obediência à Sua lei, por ele desprezada. A desgraça que experimentara em perder a doce luz do Céu, o senso de culpa que o apoquentava, o desapontamento que sentiu em não ver realizadas suas esperanças, foram a causa de sua dor. Ser comandante fora do Céu era vastamente diferente de ser assim honrado no Céu. A perda que sofreu de todos os privilégios celestiais parecia demais para suportar. Desejava recuperá-los.
Esta grande mudança de posição não tinha aumentado seu amor por Deus, nem por Sua sábia e justa lei. Quando Satanás se tornou plenamente convencido de que não havia possibilidade de ser reintegrado no favor de Deus, manifestou sua maldade com aumentado ódio e feroz veemência.
Deus sabia que tão determinada rebelião não permaneceria inativa. Satanás inventaria meios para importunar os anjos celestiais e mostrar desdém por Sua autoridade. Como não podia ser admitido no interior dos portais celestes, aguardaria mesmo à entrada, para escarnecer dos anjos e procurar contender com eles ao passarem. Procuraria destruir a felicidade de Adão e Eva. Esforça-se-ia por iniciá-los à rebelião, sabendo que isto causaria tristeza no Céu.
WHITE, Ellen G. História da Redenção. CASA Publicadora Brasileira. Pág. 26-27.
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