
[...]Hostes de anjos maus se achavam reunidos em torno daquele lugar. Houvesse sido possível, e o príncipe das trevas, com seu exército de apóstatas, teria mantido para sempre fechado o túmulo que guardava o Filho de Deus. Uma hoste celeste, porém, circundava o sepulcro. Anjos magníficos em poder o guardavam, esperando o momento de saudar o Príncipe da Vida.
E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou". Vestido com a armadura de Deus, deixou este anjo as cortes celestiais. Os brilhantes raios da glória divina o precediam, iluminando-lhe o caminho. "E o seu aspecto era como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos"(Mateus 28:4).[...] é a face do mais poderoso das hostes do Senhor. Este mensageiro é o que ocupa a posição da qual caiu Satanás. Fora aquele que nas colinas de Belém, proclamara o nascimento de Cristo. A terra treme à sua aproximação, fogem as hostes das trevas, e enquanto ele rola a pedra, dir-se-ia que o Céu baixara à Terra. Os soldados vêem removendo a pedra como se fora um seixo, ouvem-no exclamar: Filho de Deus, ressurge! Teu Pai Te chama. Vêem Jesus sair do sepulcro, e ouvem-nO proclamar sobre o túmulo aberto: "Eu sou a ressurreição e a vida". Ao ressurgir Ele em magestade e glória, a hoste angélica se prosta perante o Redentor, em adoração, saudando-O com hinos de louvor.Um terremoto assinalara a hora em que Jesus depusera a vida; outro terremoto indicou o momento em que a retornou em triunfo. Aquele que vencera a morte, e a sepultura, saiu do túmulo com o passo do vencedor[...] Quando vier novamente à Terra, comoverá "não só a Terra, senão também o céu" (Hebreus 12:26).
[...]Ao morrer Jesus, tinham os soldados visto a Terra em volta em trevas ao meio-dia; ao ressurgir, porém, viram o resplandor dos anjos iluminar a noite, e ouviram os habitantes do Céu cantarem com grande alegria e triunfo: Tu vencestes Satanás e os poderes das trevas; Tu tragaste a morte na vitória!"
Cristo saiu do sepulcro glorificado, e a guarda romana O comtemplou. Seus olhos fixaram-se no rosto dAquele a quem, havia tão pouco, tinham escarnecido e ridicularizado.[...]à vista dos anjos e do Salvador glorificado, os guardas romanos desmaiaram e ficaram como mortos. Quando a comitiva celeste foi oculta a seus olhos, eles se erqueram e, tão rápido como lhes permitiram os trêmulos membros, encaminharam-se para a porta do horto. Cambaleando como ébrios, precipitaram-se para a cidade, dando as maravilhosas novas àqueles com que se encontrava. Iam em busca de Pilatos, mas sua narração foi levada às autoridades judaicas, e os principais dos sacerdotes e os príncipes mandaram-nos buscar primeiro à sua presença. Estranho era o aspecto daqueles soldados. Tremendo de temor, faces desmaiadas, testificaram da ressurreição de Cristo.[...]não haviam tido tempo de pensar ou falar qualquer coisa que não fosse a verdade. Com doloroso acento, disseram: Foi o Filho de Deus que foi crucificado; ouvimos um anjo proclamá-Lo a Majestade do Céu, o Rei da Glória.
O rosto dos sacerdotes estava como de um morto. Caifás tentou falar. Moveram-se-lhe os lábios, mas não conseguiram emitir nenhum som.[...]Caifás conseguira falar, por fim. Esperai, esperai, disse. Não digais a ninguém o que vistes. Uma mentirosa história foi então posta na boca dos soldados. "Dizei: Vieram de noite os Seus discípulos e, dormindo nós, O furtaram". Aí se enganaram os sacerdotes[...]a acusação de dormirem em seu posto. Era este um delito castigado com a morte. Deveriam dar um falso testemunho enganando o povo, e pondo em perigo a própria vida?[..]Como suportariam a prova, mesmo por amor do dinheiro, se juravam falso contra si próprios?[...] Os soldados romanos venderam sua integridade aos judeus por dinheiro. Chegaram à presença dos sacerdotes carregados com a mais assustadora mensagem de verdade; saíram com uma carga de dinheiro, e tendo na língua uma falsa história para eles forjada pelos sacerdotes.
Entretanto, a notícia da ressurreição de Cristo fora levada a Pilatos.[...]ele próprio interrogou particulrmente os guardas. Estes, temendo pela própria segurança, não ousaram ocultar nada, e Pilatos tirou deles a narração de tudo quanto ocorrera. Não levou adiante a questão, mas desde aquele dia não houve mais paz para ele.
Quando Jesus foi posto no sepulcro, Satanás triunfou.[...]Ficou furioso quando seus anjos fugiram diante do celeste mensageiro. Ao ver Cristo sair em triunfo compreendeu que seu reino chegaria a termo, e que deveria morrer afinal.[...]Muitos haviam ouvido falar do testemunho dos soldados quando à ressurreição de Cristo. E alguns dos mortos ressuscitaram com Jesus apareceram a muitos, declarando que Ele ressurgira. Foi levada aos sacerdotes a notícia de pessoas que tinham visto esses ressuscitados, ouvindo o testemunho deles.[...]Sentiam que não havia mais segurança para eles. Ferrolhos e traves não passavam de frágil proteção contra o Filho de Deus. De dia e de noite achavam-se diante daquela horrível cena do tribunal, quando clamaram: "O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos" (Mateus 27:25). Nunca mais se lhes havia de apagar da memória aquela cena. Jamais desceria sobre eles um sono tranquilo.
Quando Cristo ressurgiu, trouxe do sepulcro uma multidão de cativos. O terremoto, por ocasião de Sua morte, abrira-lhes o sepulcro e, ao ressucitar Ele, resurgiram juntamente. Eram os que haviam colaborado com Deus, e que à custa da própria vida tinham dado testemunho da verdade. Agora deviam ser testemunhas dAquele que os ressuscitara dos mortos.
Durante Seu ministério, Jesus ressuscitara mortos. Fizera reviver o filho da viúva de Naim, a filha do principal, e Lázaro. Estes não foram revestidos de imortalidade.[...]Aqueles, porém, que ressurgiram por ocasião da ressurreição de Cristo, saíram para a vida eterna. Ascenderam com Ele, como troféus de Sua vitória sobre a morte e o sepulcro. Estes, disse Cristo, não mais são cativos de Satanás. Eu os redimi. Trouxe-os da sepultura como as primícias de Meu poder, para estarem comigo onde Eu estiver, para nunca mais verem a morte ne experimentarem a dor.
Esses entraram na cidade e apareceram a muitos, declarando: Cristo ressurgiu dos mortos, e nós ressurgimos com Ele. Assim foi imortalizada a sagrada verdade da ressurreição. Os ressurgidos santos deram testemunho da veracidade das palavras: "Os Teus falecidos viverão; juntamente com o Meu cadáver eles se levantarão". Sua ressurreição era um símile do cumprimento da profecia: "Acordai, e gritai jubilando, vós que habitais no pó; porque o teu orvalho é um orvalho de ervas; e a Terra dará de si os defuntos"(Isaías 26:19).
Para o crente a morte não é senão de somenos importância. Cristo fala dela como se fora de pouca monta. "Se alguém guardar a Minha palavra, nunca verá a morte", "nunca provará a morte". Para o cristão a morte não pe mais que um sono, um momento de silêncio e escuridão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e "quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória"(João 8:51-52).
A voz que bradou da cruz: "Está consumado", foi ouvida entre os mortos. Penetrou as paredes dos sepulcros, ordenando aos que dormiam que despertassem. Assim será quando a voz de Cristo for ouvida do Céu. Ela penetrará as sepulturas e abrirá os túmulos, e os mortos em Cristo ressurgirão. Na ressurreição do Salvador, algumas tumbas foram abertas, mas em Sua segunda vinda todos os queridos mortos Lhe ouvirão a voz, saindo para uma vida gloriosa, imortal. O mesmo poder que levantou a Cristo dentre os mortos, erguerá Sua igreja, glorificando-a com Ele, acima de todos os principados, de todas as potestades, acima de todo nome que se nomeia, não somente neste mundo mas também no mundo por vir.
Entretanto, a notícia da ressurreição de Cristo fora levada a Pilatos.[...]ele próprio interrogou particulrmente os guardas. Estes, temendo pela própria segurança, não ousaram ocultar nada, e Pilatos tirou deles a narração de tudo quanto ocorrera. Não levou adiante a questão, mas desde aquele dia não houve mais paz para ele.
Quando Jesus foi posto no sepulcro, Satanás triunfou.[...]Ficou furioso quando seus anjos fugiram diante do celeste mensageiro. Ao ver Cristo sair em triunfo compreendeu que seu reino chegaria a termo, e que deveria morrer afinal.[...]Muitos haviam ouvido falar do testemunho dos soldados quando à ressurreição de Cristo. E alguns dos mortos ressuscitaram com Jesus apareceram a muitos, declarando que Ele ressurgira. Foi levada aos sacerdotes a notícia de pessoas que tinham visto esses ressuscitados, ouvindo o testemunho deles.[...]Sentiam que não havia mais segurança para eles. Ferrolhos e traves não passavam de frágil proteção contra o Filho de Deus. De dia e de noite achavam-se diante daquela horrível cena do tribunal, quando clamaram: "O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos" (Mateus 27:25). Nunca mais se lhes havia de apagar da memória aquela cena. Jamais desceria sobre eles um sono tranquilo.
Quando Cristo ressurgiu, trouxe do sepulcro uma multidão de cativos. O terremoto, por ocasião de Sua morte, abrira-lhes o sepulcro e, ao ressucitar Ele, resurgiram juntamente. Eram os que haviam colaborado com Deus, e que à custa da própria vida tinham dado testemunho da verdade. Agora deviam ser testemunhas dAquele que os ressuscitara dos mortos.
Durante Seu ministério, Jesus ressuscitara mortos. Fizera reviver o filho da viúva de Naim, a filha do principal, e Lázaro. Estes não foram revestidos de imortalidade.[...]Aqueles, porém, que ressurgiram por ocasião da ressurreição de Cristo, saíram para a vida eterna. Ascenderam com Ele, como troféus de Sua vitória sobre a morte e o sepulcro. Estes, disse Cristo, não mais são cativos de Satanás. Eu os redimi. Trouxe-os da sepultura como as primícias de Meu poder, para estarem comigo onde Eu estiver, para nunca mais verem a morte ne experimentarem a dor.
Esses entraram na cidade e apareceram a muitos, declarando: Cristo ressurgiu dos mortos, e nós ressurgimos com Ele. Assim foi imortalizada a sagrada verdade da ressurreição. Os ressurgidos santos deram testemunho da veracidade das palavras: "Os Teus falecidos viverão; juntamente com o Meu cadáver eles se levantarão". Sua ressurreição era um símile do cumprimento da profecia: "Acordai, e gritai jubilando, vós que habitais no pó; porque o teu orvalho é um orvalho de ervas; e a Terra dará de si os defuntos"(Isaías 26:19).
Para o crente a morte não é senão de somenos importância. Cristo fala dela como se fora de pouca monta. "Se alguém guardar a Minha palavra, nunca verá a morte", "nunca provará a morte". Para o cristão a morte não pe mais que um sono, um momento de silêncio e escuridão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e "quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória"(João 8:51-52).
A voz que bradou da cruz: "Está consumado", foi ouvida entre os mortos. Penetrou as paredes dos sepulcros, ordenando aos que dormiam que despertassem. Assim será quando a voz de Cristo for ouvida do Céu. Ela penetrará as sepulturas e abrirá os túmulos, e os mortos em Cristo ressurgirão. Na ressurreição do Salvador, algumas tumbas foram abertas, mas em Sua segunda vinda todos os queridos mortos Lhe ouvirão a voz, saindo para uma vida gloriosa, imortal. O mesmo poder que levantou a Cristo dentre os mortos, erguerá Sua igreja, glorificando-a com Ele, acima de todos os principados, de todas as potestades, acima de todo nome que se nomeia, não somente neste mundo mas também no mundo por vir.
Fonte: WHITE,Ellen G. O Desejado de Todas as Nações, página 749-755
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