Dênis disse ao amigo empresário que Jesus usou dois métodos que conduziram Seus discípulos ao sucesso. Primeiro, em vez de apontar os erros, Ele preferiu descobrir seus acertos e elogiar-lhes o esforço. Por exemplo, quando Pedro se tornou o primeiro discípulo a reconhecer Jesus como o esperado Messias, Jesus honrou a fé de Pedro dizendo-lhe que sua confissão fora motivada por revelação de Deus Pai, confissão na qual Pedro reconhece que Jesus é o Messias sobre o qual a igreja seria estabelecida. Essa foi uma excelente motivação para ele.
Cada vez que você chama a secretária e lhe diz: "Você digitou errado de novo", lhe transmite a ideia de que você esperava que ela erre. Você não a motivou a agir de modo diferente.
- E o que você acha que Jesus faria? - perguntou o amigo.
- Acho que, toda vez que a secretária digitasse um texto sem erros, Jesus a chamaria e lhe diria que um trabalho excelente como esse teria ótima repercussão na imagem da empresa e que ela parecia estar melhorando dia a dia em seu trabalho. Isso faria com que ela se sentisse valorizada e motivada a digitar com perfeição as cartas.
Em segundo lugar, sempre que os discípulos nutriam dúvidas sobre o trabalho, Jesus reafirmava-lhes os alvos e objetivos, lembrando-os da importância da missão. Veja: seguiram os onze discípulos para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes designara. E, quando O viram, O adoraram; mas alguns duvidaram. Jesus aproximando-Se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade Me foi dada no Céu e na Terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:16-19).
Após a ressurreição, Cristo apareceu primeiro a Pedro, e depois aos outros discípulos (Lucas 24:34, 1Coríntios 15:5). O encontro com Pedro era prioritário para Jesus. E isso fez Pedro entender que seus fracassos anteriores estavam perdoados e esquecidos. Cheio do Espírito Santo, ele pregou um sermão, nos Pentecostes, que levou à conversão três mil pessoas. Que mudança extraordinária!
O perdão de Cristo e a reafirmação de que Ele continuava acreditando na capacidade do Seu discípulo promoveu essa tremenda transformação.
Ruben M. Scheffel
Com a Eternidade no Coração, página 191.
0 comentários:
Postar um comentário