Enchendo ou esvaziando o balde?

by quinta-feira, agosto 19, 2010 0 comentários
A criatividade faz com que assuntos corriqueiros se tornem interessantes e atuais. E foi isso que constatei ao ler, recentemente, um livro com o seguinte título: Seu balde está cheio?
Os autores, Ton Rath e Don Clifton, afirmam que "todos nós possuímos um balde invisível que se enche e se esvazia o tempo inteiro, dependendo do que os outros nos dizem ou fazem. Quando o nosso balde está cheio, nos sentimos ótimos. Quando está vazio, ficamos péssimos".
Eles completam a interessante metáfora dizendo: "Acontece que todo mundo possui também uma concha invisível. Sempre que nós a usamos para encher o balde dos outros, dizendo ou fazendo algo que reforce as suas emoções positivas, acabamos enchendo também o nosso balde. Por outro lado, toda vez que utilizamos essa concha para esvaziar o balde de alguém, enfraquecendo as suas emoções positivas, também acabamos esvaziando o nosso balde." (Pág. 15)
Nossas palavras e atitudes podem erguer ou derrubar pessoas. É fácil esvaziar o balde de alguém. Basta usar a concha da crítica. Em todos os lugares, há exímios usuários dessa concha. Eles a compram no Supermercado da Fofoca, cujo dono é o diabo, "o acusador de nossos irmãos" (Apocalipse 12:10).
O amor deve reinar entre as pessoas, frequentemente cede lugar à crítica e censura, que aparecem até mesmo nas atividades corriqueiras através de observações e severos ataques pessoais. Essas coisas não devem ser admitidas por todos nós. As raízes de amargura, inveja, desconfiança, suspeita e mesmo ódio que existem no coração de alguns membros da igreja são obra de Satanás. Esses elementos têm influência deletéria sobre o mundo.
Essa influência perniciosa esvazia o balde de muitos. alguns ficam desanimados e tristes; outros reagem com ódio e inconformação, esvaziando o balde de seus críticos e, ao mesmo tempo, lambendo a última gota de água de seu próprio balde. Trata-se de um ciclo diabólico.
No lar e no trabalho, a crítica é também devastadora. Cônjuges, filhos e empregados podem ir para as regiões abissais dos sentimentos negativos, ao ouvirem palavras depreciativas, como: "Você não tem jeito mesmo"; "Você é uma toupeira"; "Não acredito mais em você".
Pensemos, agora, na concha construtora, que se acha à venda no Supermercado do Amor, cujo proprietário é Jesus. Quando esteve na Terra, nosso Mestre reergueu milhares e milhares de pessoas. A uma pobre alma cujo balde estava seco, Ele disse: "Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Entao, lhe disse Jesus: Nem Eu tampouco te condeno; vai e não peques mais." João 8:10 e 11. E aos discípulos, numa hora de incerteza e perplexidade: "Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em Mim. No mundo, jamais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo." João 16:33. Jesus tinha uma "língua de eruditos", sempre apta a "dizer boa palavra ao cansado." Isaías 50:4.
Nosso Salvador soube usar a concha da inclusão e do amor. Precisamos imitá-Lo na maravilhosa arte de reerguer as pessoas por meio de palavras e atitudes de aceitação, paz e esperança.
A Bíblia afirma que os pecadores têm a boca "cheia de maldição e de amargura" (Romanos 3:14), ao passo que os cristãos, à semelhança dos crentes de Filipos, são "cheios do fruto de justiça" Filipenses 1:11.
Usemos a concha do amor para encher de paz e alegria o coração das pessoas.

Mendenson Mota

Dannilo

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